Hoje 07/07/2013, é aniversário do meu avô, Alexandre Benedito Barbieri, um homem maravilhoso, que realmente faz muita falta na minha vida.
Lembro de como ele "brustulava" (não sei escrever esta palavra, na verdade nem sei se ela existe) a polenta, que consiste em esquentar a polenta na chapa do fogão a lenha, fazia uma casquinha muito gostosa, e servia com queijo ou salame pra mim no café da manhã, se eu soubesse como isso faria falta na minha vida quem sabe tinha aproveitado mais os momentos na companhia desse homem.
Uma ocasião (acho que a única) em que realmente fiquei muito entristecida por algo que ele fez, foi quando meu primo Alexandre (nome dado em homenagem a ele lógico) estava aprendendo a andar e caiu, machucou o queixo e foi necessário ir pro hospital dar pontos, ele me acusou de ter culpa no ocorrido, eu queria morrer, nunca, nunca, meu avô tinha falado comigo daquela maneira, mas fiquei com raiva do primo e não do meu avô, afinal na minha cabeça de criança, se não tivesse um molequinho aprendendo a andar meu avô não tinha brigado comigo.
Quando eu engravidei, sei que dei uma grande decepção pra ele (afinal era pedir muito para um homem nascido em 1914, não ser um pouco machista e achar normal mulher fazer sexo antes do casamento), mas em nenhum momento ele me disse alguma palavra dura. Ele foi um bisavô maravilhoso para minha filha, que sei que guarda boas lembranças dele.
Também acho que foi um homem com idéias um pouco a frente do seu tempo, pois sempre apoiou que sua filhas mulheres estudassem, coisa rara para época e para homens da sua geração.
Hoje ele faria 99 anos, saudades imensas Seu Alexandre, te amo muito!!
antes tarde...
domingo, 7 de julho de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
Feminismo
Vim de uma família
machista, nem sei como me “permitiram” sair de casa, morar em
outra cidade para fazer faculdade.
Sempre tive ideias
feministas mas sempre fui ridicularizada por essas ideias inclusive
pela minha mãe. Minha vó a matriarca da família, era a mais
machista de todos, criou todos com a ideia que homem é melhor que
mulher, e que mulher só pode ser feliz casada, nem que seja com um
crápula.
Não sei de onde
tirava minhas concepções feministas, mas sempre achei que homem e
mulher são iguais.
Quando fui estudar
fora, aconteceu o que mais a família temia, engravidei solteira,
puta mancada, porque dai dei margem pra eles dizerem que realmente
mulher não pode estudar fora, tem que ficar em casa aprendendo
prendas domésticas e casar, de preferência virgem, mas se não for
virgem pelo menos não estar grávida, afinal se não estiver
grávida, não há provas que perdeu a virgindade, não tive a opção
de não casar, acho que nem mesmo eu me dei essa opção, não
queria fazer a família passar mais “vergonha”, a frase que eu
mais ouvia na época era – o que os outros vão dizer.
Resumindo hoje estou
separada, minha filha está com 25 anos, e é feminista!! Tenho
tanto orgulho dela, porque defende o feminismo sem medo, enfrenta a
família, mostra as ideias feministas, e fez aflorar em mim a
feminista que estava escondidinha bem lá no fundo.
domingo, 21 de agosto de 2011
Reprises de seriados
Gosto muito de assistir reprises de seriados de televisão, o mais legal de ver reprises, é que sempre percebo coisas que da primeira vez não percebi, como na semana passada vendo uma reprise de CSI, lá estava Kate Walsh (Addison Forbes Montgomery - Private Practice), no papel de Mimosa uma transsexual amiga da vítima.
Aqui linda como Addison...
E aqui linda também como Mimosa.
http://www.youtube.com/watch?v=zy5EaAlhuFg
Aqui linda como Addison...
E aqui linda também como Mimosa.
http://www.youtube.com/watch?v=zy5EaAlhuFg
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